Instituto de Mudanças Climáticas promove treinamento em Serviços Ambientais

21 de junho de 2011

Por Senildo Melo (Assessoria IMC)   
21-Jun-2011
Capacitação foi oferecida às instituições de governo e ONGs

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O treinamento teve como objetivo apresentar noções básicas sobre serviços ambientais (Foto: Assessoria IMC)
O Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), ligado ao governo do Acre, em parceria com a ONG Forest Trends realizou durante os dias 16 e 17 um treinamento em Serviços Ambientais e a Lei do Sistema Estadual aos Serviços Ambientais (Sisa) para técnicos, instituições de governo e ONGs.
O treinamento teve como objetivo apresentar noções básicas sobre serviços ambientais, lógica de pagamento, incentivos e compensação de serviços ambientais, os passos básicos para elaboração de projetos de pagamento e compensação por serviços ambientais (PSA) e Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD).
De acordo com o instrutor do curso e diretor da ONG Forest Trends, Beto Borges, os ecossistemas naturais prestam inúmeros benefícios para a sociedade no que diz respeito à regulação do clima, conservação da biodiversidade, fertilidade dos solos para agricultura dentre outros.
“A vida da humanidade não seria possível sem estes serviços. Formas de pagamento e compensação por serviços ambientais (PSA) têm o potencial de gerar novas fontes de recursos para a conservação da biodiversidade e melhorar os meios de sustento das comunidades locais, recompensando as que vivem na floresta e outros setores da sociedade que zelam e conservam os serviços ecossistêmicos”.
Em outubro de 2010, o Estado do Acre aprovou o Sistema Estadual aos Serviços Ambientais (SISA), por meio da Lei Nº 2808. O SISA tem o objetivo de incentivar práticas produtivas sustentáveis com a valorização da floresta em pé e com isto ter como resultado a manutenção e a ampliação da oferta dos seguintes serviços ecossistêmicos: sequestro, conservação, manutenção e aumento do estoque e a diminuição do fluxo de carbono; conservação da beleza cênica natural; conservação da sóciobiodiversidade; conservação das águas e dos serviços hídricos; valorização cultural e do conhecimento tradicional ecossistêmico; conservação e o melhoramento do solo.
Segundo o diretor presidente do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), Eufran Amaral, nesse momento o mais importante é informar e capacitar os diferentes atores envolvidos nesse processo para garantir uma perfeita sintonia entre técnicos, instituições de governos, ONGs, indígenas, agricultores, pecuaristas e comunidades para a elaboração de projetos de pagamento ou compensação dos serviços ambientais implementando como determina a Lei do SISA.

Atualizado em ( 21-Jun-2011 )

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