Nesta Quinta, 20, Diálogo público sobre movimentos sociais contemporâneos

20 de outubro de 2011

Nesta quinta-feira, dia 20 de outubro, acontecerá, às 16 horas, no acampamento Ocupa salvador o Diálogo Público com Michael Burawoy, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, pesquisador de temas ligados à precarização do trabalho e movimentos sociais,  e Ruy Braga (USP) especialista em Sociologia do trabalho apresentará a sociologia pública no contexto da sociologia e das lutas sociais no Brasil.

As falas de Michael Burawoy contará com tradução simultânea do Professor Felippe Ramos, da INULAT – Iniciativa Ufba-Latina.

O Diálogo será transmitido AO VIVO pela internet – o link será divulgado amanhã aqui no blogue e nas nossas redes: twitter e facebook.

Trata-se um evento livre e viabilizado colaborativamente! Divulgue e participe!
O Diálogo será no local da ocupação, em praça pública – na praça nova de Ondina (na orla, entre o local das esculturas das gordinhas e o Othon).


Saiba mais sobre os pesquisadores:

Michael Burawoy é professor do Departamento de Sociologia da Universidade da Califórnia, Berkeley, conhecido como um etnossociólogo do trabalho. Em 2004 foi eleito presidente da American Sociological Association (ASA). Entre 2006 a 2010 foi vice-presidente para o Comitê das Associações Nacionais da International Sociological Association (ISA). E atualmente é presidente da International Sociological Association (ISA). Michael Burawoy possui várias publicações, dentre elas o livro “Por uma Sociologia Pública” escrito com Ruy Braga, Professor e Vice-Chefe do departamento de sociologia da Universidade de São Paulo, Diretor do Centro de Estudos dos Direitos da Cidadania (Cenedic), secretário de redação da revista Outubro e organizador juntamente com o prof. Marco Aurélio Santana o dossiê Sociologia Pública do Caderno CRH n. 56. Principal expoente na defesa da Sociologia Pública, Burawoy defende a ideia de uma “prática sociológica” engajada com diferentes públicos extra-acadêmicos, que consiga conjugar o rigor de uma sociologia profissional com a intervenção no espaço publico.
Ruy Braga tem sido o defensor e difusor da proposta de uma sociologia pública no Brasil. Em seus textos tem discutido como se processa a trajetória da sociologia do trabalho brasileira, identificando as diferentes fases e campos do conhecimento sociológico (o profissional, o crítico, o público e o para políticas públicas) pelos quais foi marcada. Reflete assim sobre o lugar da sociologia pública no contexto da sociologia e das lutas sociais no Brasil, ontem e hoje.

Almanaque de Práticas Sustentáveis

6 de julho de 2011

por Portal EcoD.

Autor: Thomas Enlazador
Editora: Iteia.org

LINK


"A definição oficial das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável é a seguinte: 'o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades'". É com essa máxima que Thomas Enlazador, e um grupo de colaboradores, escreveram o Almanaque de Práticas Sustentáveis (em sua 3ª edição).

O livro aponta novos caminhos para uma mudança comportamental e auxilia os cidadãos que acreditam nas mudanças de dentro para fora. O manual de bolso se propõe a reunir práticas que fomentem valores como solidariedade, cooperação, consciência e igualdade.

Entre as ações por um consumo mais consciente está o incentivo à economia solidária, um modelo que prega a autogestão, a democracia participativa, a cooperação, a promoção e o desenvolvimento humano. Algumas das práticas sugeridas pelo livro são:

  • Praticar o comércio justo e solidário
  • Acessar o micro-crédito
  • Criar um mercado de trocas solidário
  • Apoiar o consumo crítico, sustentável e consciente
  • Organizar uma cooperativa ou clube de compras

Educação não deve se subordinar às exigências do mercado, diz presidente do Ipea

1 de julho de 2011

por Desirèe Luíse, do Aprendiz


“Não devemos subordinar a educação às exigências do mercado de trabalho”, diz o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, em entrevista ao Portal Aprendiz. Para o economista, apenas o nível educacional não é fator determinante para a garantia de um bom emprego.

Como a geração de vagas disponíveis depende também de variáveis macroeconômicas, Pochmann defende que o ensino deve ser pensado não somente para suprir a demanda da economia, mas para a construção de uma sociedade superior. “Uma educação que esteja diretamente relacionada à capacidade das pessoas dialogarem”, afirma. 

De acordo com estimativa do Ipea, o ritmo de 5% da expansão da economia em 2011 tende a afetar positivamente o mercado de trabalho brasileiro. Deverão ser gerados 1,7 milhão de novos empregos formais até o final do ano. Em 2010, o Brasil atingiu 2,5 milhões, quando a expansão econômica alcançou 7,5%.

Portal Aprendiz – Há relação entre escolaridade e emprego? Quanto melhor o nível educacional de uma pessoa maior a chance de estar empregado?
Marcio Pochmann – Há uma correlação direta entre emprego e escolaridade. O que não existe é o nível educacional como fator determinante para se conseguir um emprego, porque este depende de variáveis macroeconômicas. Haverá emprego na medida em que um conjunto de pontos se combina. Se há crescimento econômico, evidentemente que empregos são gerados. Agora, o tipo do emprego depende do tipo de crescimento dessa economia.

Aprendiz – Podem ser gerados empregos de baixa qualidade?
Pochmann – Isso. Podem ser criados empregos precarizados, se a economia, mesmo crescendo rápido, for estimulada por setores regulados, por exemplo, por produção de baixo valor agregado, como é o caso da produção agrícola, do extrativismo mineral e de serviços familiares.

Aprendiz – E como a economia pode gerar bons empregos em quantidade?
Pochmann – Se a economia estiver associada a setores que produzem alto valor agregado. Seria o caso das tecnologias da informação e comunicação, setores industriais e setor de serviços de maior qualidade.

Aprendiz – Então, o diploma universitário não pode mais ser considerado um passaporte para o bom emprego?
Pochmann – No passado, o diploma era isso. Mas, tivemos no Brasil, e em outros países, uma espécie de banalização do certificado. Algo como uma indústria de certificação e isso andou, de certa maneira, desacompanhado da qualidade do ensino. Hoje, as empresas não contratam apenas pelo diploma. Há uma bateria de exames para saber se aquele certificado vem acompanhado de pessoas que sabem aquilo que em tese deveriam conhecer.

Aprendiz – Atualmente, existe demanda maior por uma mão de obra mais capacitada?
Pochmann – Sim, estamos vivendo um fenômeno relativamente novo no país, talvez somente comparado ao que o Brasil viveu na primeira metade da década de 1970, durante o chamado milagre econômico. O crescimento da economia vem acompanhado de uma expansão de empregos e estes estão cada vez mais exigindo preparação, qualidade, certificação ampliada por parte dos trabalhadores.

Aprendiz – Mas ainda há muito desemprego no país. Como explicar?
Pochmann – Exatamente. Isso é paradoxal, porque falta mão de obra qualificada em determinados setores e localidades e, simultaneamente, pessoas pouco preparadas em excesso, que estão desempregadas. Essa situação exige uma remodelação da política de emprego no Brasil, buscando justamente reduzir os desníveis entre a demanda por trabalhadores e a oferta desses trabalhadores.

Aprendiz – O que é preciso fazer nesta remodelação?
Pochmann – Precisa-se melhor assistir aqueles trabalhadores que estão qualificados e poderiam estar ocupando vagas, mas moram em determinados locais onde não se encontra esse emprego. Há um problema de informação, inclusive, já que empresas querem contratar estes trabalhadores e não sabem que eles existem. Precisa-se combinar a intermediação de mão de obra com a qualificação e, ao mesmo tempo, os benefícios que são dados às pessoas desempregadas. Temos esses três pontos, mas que não operam de forma sistêmica.

Aprendiz –Investir em educação voltada para o mercado de trabalho ajuda a diminuir o desemprego?
Pochmann – Entendo que não devemos subordinar a educação às exigências do mercado de trabalho, porque são, em geral, de curto prazo. Estamos prisioneiros da alienação que descola a realidade da perspectiva educadora. Além do trabalho, o ensino também tem relação com a vida das pessoas e em nenhum país do mundo está voltada apenas para o mercado. É justamente na circunstância de que, muitas vezes, não se sabe que tipo de emprego que a economia gera – porque ela depende das tais variáveis que citei – que é fundamental o país ter uma educação de boa qualidade não apenas para suprir a demanda da economia, mas para a construção de uma sociedade superior.

Aprendiz – O que você destaca como educação de boa qualidade?
Pochmann – Uma que esteja diretamente relacionada a um sentido da vida, que diz respeito à capacidade das pessoas dialogarem, de aumentarem o conhecimento que sugere cada vez mais o aprendizado como base das organizações. Devemos reconhecer a transformação tão grande da sociedade que tem acabado com a condição de que só as crianças e os adolescentes devem estudar. Hoje, é cada vez mais necessária a educação para a vida toda. Assim, adultos terão que estudar também, seja por exigência do próprio mercado de trabalho ou para as condições deste século XXI.

Aprendiz – Esta é a chave para um país melhor desenvolvido?
Pochmann – Do ponto de vista sul-americano, o Brasil surge como nação que pode liderar o desenvolvimento. O país é a sétima economia do mundo e é a primeira vez que participa mais ativamente das questões econômicas mundiais. Mas devemos ser capazes de protagonizar o futuro, evitando erros do passado como, por exemplo, relacionar educação exclusivamente com trabalho. Também, se ficarmos presos às commodities [produto em estado bruto ou pequeno grau de industrialização], não ocuparemos melhor posição no cenário global, mesmo com educação melhorada. Precisamos transformar o entendimento do ensino relacionado ao desenvolvimento.

* Publicado originalmente no Portal Aprendiz.

Mudança climática é fator causador de extremos climáticos


por Sérgio Abranches, do Ecopolítica


Tempestades mais violentas, secas prolongadas, ondas de calor, eventos que antes eram uma previsão nos modelos climáticos, agora são fenômenos observados, diz um artigo recente da Scientific American. A Sociedade Americana de Meteorologia, acaba de lançar o Estado do Clima 2010 (State of the Climate 2010). Nele, segundo Thomas Karl, diretor do National Climatic Data Center (Centro Nacional de Dados Climáticos), a temperatura global tem sido mais quente do que a média do século 20, todos os meses por mais de 25 anos.

1440 Mudança climática é fator causador de extremos climáticos 

Thomas Karl explica que qualquer evento climático particular é determinado por um número de fatores, das condições locais aos padrões e tendências climáticas globais. A mudança climática é um desses fatores. É muito provável, acentuou, que mudanças de larga escala no clima, como o aumento da umidade na atmosfera e temperaturas em elevação, tenham influenciado – e vão continuar a influenciar – vários tipos diferentes de eventos extremos, como chuvas torrenciais, enchentes, ondas de calor e secas.

A diretora do programa sobre Ciência e Impactos do Pew Center Jay Gulledge disse, segundo o Huffington Post, que a mudança climática é um fator de risco de eventos climáticos extremos, da mesma forma que comer sal em demasia é um fator de risco de doença cardíaca. Ela esclarece que isso não significa que possamos prever a próxima enchente em Iowa ou seca na Georgia, mas significa que esses eventos ficaram mais prováveis.

Agora mesmo, na região conhecida como “Chifre da África”, o Quênia e a Somália vêem suas populações rurais ameaçadas de morte por falência alimentar. Eles enfrentam severa crise na disponibilidade de alimentos e elevadas taxas de desnutrição, alerta a ONU. É a pior seca desde 1950-1951.

A gravidade dessa seca resulta de dois anos consecutivos quase sem chuva, fazendo de 2011 um dos anos mais secos desde 1950 em várias zonas pastorais. Segundo a ONU, não há probabilidade de melhora até 2012. Os preços de alimentos estão em alta que vai se estender por décadas, como a FAO tem indicado. Um patamar de preços mais alto que o das décadas anteriores está garantido, até que uma nova revolução tecnológica altere as condições de oferta ambiental e socialmente segura de alimentos.

Esse movimento de preços põe as populações pobres da África e outras regiões em situação de grave stress alimentar. No Quênia e na Somália, a seca eliminou de vez toda segurança alimentar. Sem ajuda séria internacional, teremos uma onda forte de mortalidade infantil, de idosos e de pessoas mais frágeis.

* Para ouvir o comentário do autor na rádio CBN clique aqui.
** Publicado originalmente no site Ecopolítica.
(Ecopolítica)

Curso Educação Gaia - Design em sustentabilidade

29 de junho de 2011


Para maiores informações acesse os links e/ou telefone:

Decoração junina com jornal e revistas usadas

21 de junho de 2011


Em muitas regiões do país as festas juninas são celebradas com muita comida típica, forró e, claro, decoração especial! Pensando nisso, o Portal EcoDesenvolvimento preparou um post especial de Faça Você Mesmo com três enfeites que podem ser feitos em casa, com materiais que todo mundo tem, e por qualquer pessoa.

Nesse Faça Você Mesmo você aprenderá a fazer bandeirolas, correntinhas e balões. Veja os materiais:
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  • Jornais e revistas usadas;
  • Cola branca;
  • Tesoura;
  • Fitas coloridas;
  • Barbante.
Bandeirolas
1º passo:
Você precisará de pedaços quadrados de papeis. Uma forma de conseguir o formato exato (especialmente se você for usar folhas retangulares de revistas) é dobrando a ponta da folha em direção ao meio até que fique alinhada...
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... e cortando a sobra.
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2º passo:
Agora dobre a folha ao meio e dobre novamente uma ponta em direção ao centro. Essa etapa é fundamental, pois definirá o formato da bandeirola.
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Dobrando a parte aberta em direção ao centro, você terá uma bandeirola de uma ponta...
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... já dobrando a parte fechada em direção ao meio, você terá uma bandeirola de duas pontas – mais tradicional.
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Você pode mesclar os dois tipos, basta dobrar e cortar as pontas.
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3º passo:
Agora é só colar as bandeirolas ao longo do barbante. Uma dica para garantir a fixação é passar a cola branca no barbante e na margem superior da bandeirola, e depois colar esse pedaço no de baixo passando por cima do barbante.
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Corrente
1º passo:
Para fazer as correntinhas, você precisará de tiras retangulares de papel. Para tornar sua decoração ainda mais sustentável, uma dica é usar as tirinhas que sobraram quando você cortou os quadrados para as bandeirolas.
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Comece fazendo um “anel” com uma tirinha, predendo as pontas com fita adesiva, cola ou grampeador.
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2º passo:
Passe outra tirinha por dentro de primeira e prenda as pontas. Faça isso em quantas tirinhas quiser, até sua corrente chegar ao tamanho ideal.
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3º passo:
Se quiser, enfeite a ponta da corrente com fitinhas coloridas.
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Balão
1º passo:
Pegue uma folha quadrada e dobre-a na diagonal. Depois, dobre-a novamente para o outro lado. A ideia é marcar um “x” no meio do papel. Marque bem as dobras para criar vincos.
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2º passo:
Agora segure o papel pela junção dos dois vincos, formando um triângulo ao contrário. Aperte bem o vértice, para a ponta ficar perfeita. Abra e repita do outro lado. Você terá, um triângulo em ambos os lados do papel.
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3º passo:
Dobre os dois lados do triangulo para dentro. Repita a operação nos dois lados do triângulo.
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Você terá uma figura como esta:
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4º passo:
Agora dobre as pontinhas que sobraram para dentro do triângulo.
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Seu futuro balão deverá ficar assim:
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5º passo:
Dobre as pontas do triângulo para dentro e passe as pontinhas que sobrarem para dentro da dobradura.
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Faça isso nos dois lados.
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Ela deverá ficar assim:
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6º passo:
Agora basta soprar a parte de baixo e encher o seu balão.
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Se quiser, você ainda pode enfeitá-lo com fitinhas e papel repicado.
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Está pronto!
Sua decoração junina já está pronta! Agora é só espalhar suas obras pela sala e deixar o clima do São João tomar conta do lugar!
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Boas festas!

Instituto de Mudanças Climáticas promove treinamento em Serviços Ambientais

Por Senildo Melo (Assessoria IMC)   
21-Jun-2011
Capacitação foi oferecida às instituições de governo e ONGs

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O treinamento teve como objetivo apresentar noções básicas sobre serviços ambientais (Foto: Assessoria IMC)
O Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), ligado ao governo do Acre, em parceria com a ONG Forest Trends realizou durante os dias 16 e 17 um treinamento em Serviços Ambientais e a Lei do Sistema Estadual aos Serviços Ambientais (Sisa) para técnicos, instituições de governo e ONGs.
O treinamento teve como objetivo apresentar noções básicas sobre serviços ambientais, lógica de pagamento, incentivos e compensação de serviços ambientais, os passos básicos para elaboração de projetos de pagamento e compensação por serviços ambientais (PSA) e Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD).
De acordo com o instrutor do curso e diretor da ONG Forest Trends, Beto Borges, os ecossistemas naturais prestam inúmeros benefícios para a sociedade no que diz respeito à regulação do clima, conservação da biodiversidade, fertilidade dos solos para agricultura dentre outros.
“A vida da humanidade não seria possível sem estes serviços. Formas de pagamento e compensação por serviços ambientais (PSA) têm o potencial de gerar novas fontes de recursos para a conservação da biodiversidade e melhorar os meios de sustento das comunidades locais, recompensando as que vivem na floresta e outros setores da sociedade que zelam e conservam os serviços ecossistêmicos”.
Em outubro de 2010, o Estado do Acre aprovou o Sistema Estadual aos Serviços Ambientais (SISA), por meio da Lei Nº 2808. O SISA tem o objetivo de incentivar práticas produtivas sustentáveis com a valorização da floresta em pé e com isto ter como resultado a manutenção e a ampliação da oferta dos seguintes serviços ecossistêmicos: sequestro, conservação, manutenção e aumento do estoque e a diminuição do fluxo de carbono; conservação da beleza cênica natural; conservação da sóciobiodiversidade; conservação das águas e dos serviços hídricos; valorização cultural e do conhecimento tradicional ecossistêmico; conservação e o melhoramento do solo.
Segundo o diretor presidente do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), Eufran Amaral, nesse momento o mais importante é informar e capacitar os diferentes atores envolvidos nesse processo para garantir uma perfeita sintonia entre técnicos, instituições de governos, ONGs, indígenas, agricultores, pecuaristas e comunidades para a elaboração de projetos de pagamento ou compensação dos serviços ambientais implementando como determina a Lei do SISA.

Atualizado em ( 21-Jun-2011 )

CTNBio muda regimento para acelerar liberações de transgênicos - Boletim 538

25 de maio de 2011

http://terradedireitos.org.br/wp-content/uploads/2010/06/porumbrasillivredetransgenicos.jpg

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POR UM BRASIL ECOLÓGICO,
LIVRE DE TRANSGÊNICOS E AGROTÓXICOS
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CTNBio muda regimento interno para acelerar liberações de transgênicos
Número 538 - 20 de maio de 2011
Car@s Amig@s,

Na última terça-feira (17) foi realizada em Brasília audiência pública sobre o feijão geneticamente modificado. Desenvolvido pela Embrapa para ser resistente ao vírus do mosaico dourado, o produto está na pauta de liberação comercial da CTNBio.

A audiência foi realizada na sede da própria Embrapa, que é a proponente do pedido. O fato inédito suscitou dúvida se a CTNBio passará a adotar o procedimento de “consulta à sociedade” na sede das empresas requerentes, podendo uma próxima ser quem sabe na sede da Monsanto. O presidente da CTNBio Edílson Paiva disse que não haviam encontrado outro auditório disponível em Brasília e daí a escolha.

A representante da Terra de Direitos questionou a extensão do sigilo conferido a diversos trechos do relatório apresentado pela Embrapa. A CTNBio manteve sob sigilo mais informações do que as solicitadas pela empresa, fato que dificulta as ações de monitoramento de impactos pós-comercialização do produto. Houve um caso em que o acesso à íntegra dos dados foi negado até mesmo a um integrante da Comissão e relator do processo. Os estudos de campo foram realizados em apenas três localidades e por dois anos, o que de forma generosa poderia significar que os impactos ambientais da tecnologia foram testados em no máximo dois biomas. A lei nacional exige estudos em todos os biomas onde a planta modificada poderá vir a ser cultivada. No caso do feijão transgênico, apesar da inexistência desses dados o pedido é para liberação do cultivo em todo o território sem restrições, como destacou a Terra de Direitos.

O representante do Consea enfatizou que o direito humano à alimentação saudável e adequada será atingido pela agroecologia e não pelo desenvolvimento de sementes geneticamente modificadas. Relatou experimentos de 8 anos da Embrapa que mostram grande sucesso no controle do mosaico do feijoeiro, sem perda de produtividade, por meio do manejo orgânico. No relatório apresentado pela Embrapa a Associação Brasileira de Agroecologia - ABA é citada como tendo endossado a tecnologia no contexto de uma oficina para avaliação de uma metodologia sobre análise de risco de transgênicos. O representante da ABA leu na audiência manifestação da entidade denunciando a forma anti-ética como a Associação foi citada, já que esse nunca foi seu posicionamento, como mostram os próprios relatórios da oficina. A ABA pediu retratação por parte da Embrapa pelo fato de seu nome ter sido usado com má-fé.

O representante da AS-PTA questionou a falta de dados sobre os potenciais impactos da modificação genética nas variedades de feijão consumidas no Brasil. Todos os testes foram feitos em um só tipo de feijão e não nos consumidos aqui diariamente. Por outro lado, diversas passagens do próprio texto da Embrapa informam que os resultados obtidos variam conforme o tipo de feijão que recebe a transgenia. Mesmo sem a realização desses testes, o pedido é para liberar o evento transgênico para sua posterior incorporação nos demais feijoeiros. Mais relevante ainda é saber que foram gerados 22 eventos para resistência ao mosaico, mas que apenas 2 destes funcionaram. O processo informa que não se sabe por que estes geraram os resultados esperados e os demais 20 não. E conclui que mais estudos são necessários para se entender o transgene em questão. Ou seja, na dúvida, libera. Esse descarte do Princípio da Precaução foi ressaltado na audiência pela AS-PTA.

O Princípio da Precaução foi lembrado também pelo Secretário Carlos Nobre, do Ministério de Ciência e Tecnologia, que abriu a plenária da CTNBio no dia seguinte. Nobre destacou a importância do trabalho da Comissão e da avaliação de riscos com base no Princípio da Precaução, para desgosto de muitos que o ouviam. Assim que o Secretário deixou a plenária, o presidente da CTNBio anunciou que iria colocar em votação as alterações no regimento interno do órgão. Mas logo diante do primeiro questionamento já disparou que tinha que andar logo com os trabalhos e evitar o “princípio da obstrução”.
O regimento tinha que ser alterado naquela ocasião por determinação judicial que obrigou a CTNBio a criar procedimentos de transparência e acesso às informações que lá tramitam, excluindo-se as de sigilo industrial.

Utilizando o procedimento que no Congresso é chamado de “contrabando legislativo”, os membros da Comissão aproveitaram a retificação ao texto do regimento para mudar o rito de tramitação dos processos. Encurtaram os prazos de análise, fazendo na prática com que as liberações sejam ainda mais aceleradas, reforçando o aspecto cartorial do órgão que nunca negou um pedido de liberação comercial.

A cada reunião da CTNBio as empresas informam sobre a desistência da realização de diversos experimentos de campo, que em tese serviriam para avaliar impactos ambientais. O representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário solicitou à presidência da Comissão que neste item da pauta constasse não apenas o número do processo que foi cancelado, mas também uma ementa do objetivo do experimento que seria realizado. O presidente repassou a questão aos assessores do órgão, que disseram que isso daria muito trabalho e que o membro interessado poderia entrar na página da Comissão e consultar caso a caso.

O pedido é relevante se lembrarmos que raríssimos são os experimentos sobre impacto ambiental, sendo sua maioria para testes de eficiência agronômica que interessam apenas à empresa. Alguns estudos com objetivo de avaliações ambientais são, contudo, pedidos, e o que queria o MDA é saber se são esses que estão sendo cancelados. A Comissão que avalia biossegurança não achou pertinente essa checagem, que demandaria um “corta e cola” a mais no momento de redação das pautas, e assim ficou.

Em pouco tempo será votada a liberação do feijão transgênico.


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Neste número:
1. Judiciário ouvirá povos tradicionais sobre contaminação por transgênico
2. Elma Chips fará salgadinhos de milho transgênico
3. Contaminação do milho pode inviabilizar criação orgânica de aves
4. Alemanha quer soja brasileira, desde que convencional e produzida longe de desmatamento
5. Monsanto renova esforços para liberar o trigo transgênico
6. Argentina: rumo ao primeiro trigo transgênico
7. DuPont quer aumentar mercado de agrotóxicos para cana-de-açúcar
8. Ministra do meio ambiente anuncia Programa Nacional de Agroecologia
9. Parlamento francês proíbe ftalatos e parabenos
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Campanha Brasil Ecológico, Livre de Transgênicos e Agrotóxicos
Este Boletim é produzido pela AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia e é de livre reprodução e circulação, desde que citada a AS-PTA como fonte.
Para os números anteriores do Boletim, clique em: http://www.aspta.org.br/por-um-brasil-livre-de-transgenicos/boletim/
Participe! Indique este Boletim para um amigo e nos envie suas sugestões de notícias, eventos e fontes de informação.
Para receber semanalmente o Boletim, escreva para boletim@aspta.org.br
Acompanhe nosso blog: http://pratoslimpos.org.br
AS-PTA: Tel.: (21) 2253-8317 :: Fax (21) 2233 8363
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Curso Permacultura na Chapada da Diamantina - PDC Rio de Contas!

23 de janeiro de 2011

Salvem as abelhas - reação incrível

11 de janeiro de 2011

Incrível! No fim de semana mais de meio milhão de nós assinamos a petição para salvar as abelhas. Vamos conseguir 1 milhão pela proibição - assine agora, depois encaminhe para todo mundo

Caros amigos,




As abelhas estão morrendo em todo o mundo, colocando em perigo a nossa cadeia alimentar. Os cientistas culpam os agrotóxicos e quatro governos europeus já os proibiram. Se conseguirmos que os EUA e a União Europeia se unam à proibição, outros governos ao redor do mundo poderão seguir o exemplo e salvar da extinção milhares de abelhas. Assine a petição e encaminhe este apelo urgente:
Silenciosamente, bilhões de abelhas estão morrendo, colocando toda a nossa cadeia alimentar em perigo. Abelhas não fazem apenas mel, elas são uma força de trabalho gigante e humilde, polinizando 90% das plantas que produzimos.

Vários estudos científicos mencionam um tipo de agrotóxico que contribui para o extermínio das abelhas. Em quatro países Europeus que baniram estes produtos, algumas populações de abelhas já estão se recuperando. Mas empresas químicas poderosas estão fazendo um lobby pesado para continuar vendendo estes venenos. A única maneira de salvar as abelhas é pressionar os EUA e a União Europeia para eles aderirem à proibição destes produto letais - esta ação é fundamental e terá um efeito dominó no resto do mundo.

Não temos tempo a perder - o debate sobre o que fazer está esquentando. Não se trata apenas de salvar as abelhas, mas de uma questão de sobrevivência. Vamos gerar um zumbido global gigante de apelo à UE e aos EUA para proibir estes produtos letais e salvar as nossas abelhas e os nossos alimentos. Assine a petição de emergência agora, envie-a para todo mundo, nós a entregaremos aos governantes responsáveis:

https://secure.avaaz.org/po/save_the_bees/?vl

As abelhas são vitais para a vida na Terra - a cada ano elas polinizam plantas e plantações com um valor estimado em US$40 bilhões, mais de um terço da produção de alimentos em muitos países. Sem ações imediatas para salvar as abelhas, muitas das nossas frutas, legumes e óleos preferidos poderão desaparecer das prateleiras.

Nos últimos anos, temos visto um declínio acentuado e preocupante a nível global das populações de abelhas - algumas espécies já estão extintas e semana passada ficamos sabendo que algumas espécies nos EUA chegaram a 4% da população normal. Cientistas vêm lutando para obter respostas. Alguns estudos afirmam que o declínio pode ser devido a uma combinação de fatores, incluindo doenças, perda de habitat e utilização de produtos químicos tóxicos. Mas cada vez mais novos estudos independentes produzem fortes evidências que os culpados são os agrotóxicos neonicotinóides. A França, Itália, Eslovênia, e até a Alemanha, sede do maior produtor do agrotóxico, a Bayer, baniram alguns destes produtos que matam abelhas. Porém, enquanto isto, a Bayer continua a exportar o seu veneno para o mundo inteiro.

Este debate está esquentando a medida que novos estudos confirmam a dimensão do problema. Se conseguirmos que os governantes europeus e dos EUA assumam medidas, outros países seguirão o exemplo. Não vai ser fácil. Um documento vazado mostra que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA já sabia sobre os perigos do agrotóxico, mas os ignorou. O documento diz que o produto da Bayer é "altamente tóxico" e representa um "grande risco para os insetos não-alvo (abelhas)".

Temos de fazer ouvir as nossas vozes para combater a influência da Bayer sobre governantes e cientistas, tanto nos EUA quanto na UE, onde eles financiam pesquisas e participam de conselhos de políticas agrícolas. Os reais peritos - apicultores e agricultores - querem que estes agrotóxicos letais sejam proibidos, a não ser que hajam evidências sólidas comprovando que eles são seguros. Vamos apoiá-los agora. Assine a petição abaixo e, em seguida, encaminhe este alerta:

https://secure.avaaz.org/po/save_the_bees/?vl

Não podemos mais deixar a nossa cadeia alimentar delicada nas mãos de pesquisas patrocinadas por empresas químicas e os legisladores que eles pagam. Proibir este agrotóxico é um caminho necessário para um mundo mais seguro tanto para nós quanto para as outras espécies com as quais nos preocupamos e que dependem de nós.

Com esperança,

Alex, Alice, Iain, David e todos da Avaaz

Leia mais:

Itália proibe agrotóxicos neonicotinóides associados à morte de abelhas:
http://www.ecodebate.com.br/2008/09/22/italia-proibe-agrotoxicos-neonicotinoides-associados-a-morte-de-abelhas/

O desaparecimento das abelhas melíferas:
http://www.naturoverda.com.br/site/?p=180

Alemanha proíbe oito pesticidas neonicotinóides em razão da morte maciça de abelhas:
http://www.ecodebate.com.br/2008/08/30/alemanha-proibe-oito-pesticidas-neonicotinoides-em-razao-da-morte-macica-de-abelhas/

Campos silenciosos:
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/campos_silenciosos_imprimir.html

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Análise das fontes de água do país

10 de janeiro de 2011

ONG constata que 30% das fontes de água do país têm qualidade ruim ou péssima


Pesquisa da ONG (organização não governamental) SOS Mata Atlântica mostra que as fontes de água no país estão cada vez mais poluídas e que, diante disso, a saúde da população corre risco. Ao analisar amostras de 43 corpos d'água, em 12 estados e no Distrito Federal, a ONG verificou que nenhuma foi considerada boa ou ótima. 

As análises foram feitas ao longo de 2010. Com base em parâmetros definidos pelo Ministério do Meio Ambiente, o estudo revela que em 70% das coletas feitas em rios, córregos, lagos e outros corpos hídricos, a qualidade da água foi considerada regular. Em 25%, a qualidade era ruim e em 5%, péssima. 

Em visitas a pontos de educação ambiental da ONG, foi avaliada a qualidade da água para consumo e concluiu-se que as águas precisam de tratamento para qualquer uso, seja para o consumo ou para indústria. Nos locais visitados, também foi constado que o principal agente de poluição é o esgoto doméstico. 

Indicadores da falta de saneamento básico, como a presença de coliformes, larvas e vermes, lixo e baixa quantidade de oxigênio na água, além de dez propriedades físico-químicas, foram testadas pela ONG. Das 43 coletas analisadas, o pior resultado foi a do rio Verruga, em Vitória da Conquista (BA), e a do lago da Quinta da Boa Vista, no Rio. 

Em condição um pouco melhor, mas ainda considerada regular e, consequentemente imprópria para consumo, estavam as amostras coletadas no rio Doce, no município de Linhares (ES), e na lagoa de Maracajá, em Lagoa dos Gatos (PE). 

"A poluição está muito mais vinculada à emissão de efluentes domésticos que industriais, ultimamente", disse o geógrafo do projeto, Vinicius Madazio. "É um problema porque 60% dos brasileiros vivem na [região de] Mata Atlântica", completou, reivindicando que as políticas públicas de saneamento básico sejam prioridade do governo e da sociedade. 

A qualidade da água é um das preocupações da ONU (Organização das Nações Unidas), que declarou o período entre 2005 e 2015 a década internacional Água para Vida. Em 2006, a instituição estimou que 1,6 milhão de pessoas, principalmente crianças menores de cinco anos, morram anualmente por causa de doenças transmitidas pela água. 

Procurados, o Ministério do Meio Ambiente e a ANA (Agência Nacional de Águas) não comentaram a pesquisa.

Instituto de Permacultutra da Bahia

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IPB lança agenda 2011

Fortalecendo a rede de permacultura do nordeste, o IPB e a OPA com o apoio do Sítio Volta do Rio, NEPPSA, Instituto de Ecologia Social de Carnaúba e A Cura do Planeta abrem inscrições para o Curso Avançado de Permacultura em fevereiro em Rio de Contas na Chapada Diamantina. Confira também a agenda de oficinas e o ciclo de palestras - Carrossel Itinerante - que acontecem no primeiro semestre de 2011.



 

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