“A Comanche, que produz etanol e biodiesel com capital norte-americano e expertise brasileira, se propõe a ir até a porta da sua casa ou estabelecimento para buscar o óleo de cozinha. Ganham eles, com matéria prima para o seu biodiesel, ganha o ambiente - porque a gente já sabe que 1 litro de óleo polui milhões de litros de água.Fonte: Alexandre Mansur - Blog do Planeta
Para doar, é fácil, simples e indolor. Você peneira o óleo USADO e guarda (sem resíduos sólidos, por favor) numa garrafa PET. Tampa e convoca o batalhão verde da empresa (telefone: 0800-723-1180 ou pelo e-mail doeoleo@comanche.com.br).
Para hotéis, bares e restaurantes, é preciso usar os galões que a própria empresa fornece (os volumes são maiores). Mas o canal de contato é o mesmo”.
O Biodiesel da sua panela
20 de julho de 2008
Filme - Flor do Mangue (Parte 1)
19 de julho de 2008
Os impactos antrópicos relacionados principalmente ao desmatamento dos altos e médios cursos das bacias dos Rios Macaé, Macabu e Ururaí/Imbé, aos acidentes industriais de grandes proporções que impactaram a bacia do Rio Paraíba do Sul, à falta de saneamento básico na região, à ocupação desordenada e à poluição dos manguezais e dos estuários situados na sua zona costeira, vêm sendo objeto de estudo de diversos núcleos de pesquisa do CEFET Campos, mas carecem muitas vezes de transposição de linguagem para adequada divulgação nas comunidades atingidas.
Nesse contexto se inserem os vídeos produzidos pela equipe do Núcleo de Pesquisa em Petróleo, Energia e Recursos Naturais (NUPERN) desde antes da sua institucionalização. Totalmente construídos por equipes de alunos e professores da Unidade Macaé do CEFET Campos, os dois primeiros vídeos ("Lendas das Águas" e "BemVindo à Tapera. Volte Sempre" têm sido apresentados em eventos populares e acadêmicos, alcançando boa aceitação em sua proposta pioneira: mesclar roteirização ficcional de histórias e lendas regionais, com depoimentos de especialistas e membros das comunidades, resgatando aspectos culturais relativos à ocupação da região e relacionando tais aspectos à atual situação ambiental regional.
Dessa forma, este trabalho de produção de vídeos, inserido metodologicamente no campo da etnoecologia, vem transformando e levando à reflexão não só os participantes e integrantes da equipe de produção, mas também o público-alvo do produto: as comunidades da MRA-5. Num processo dialógico no qual o produto - os vídeos - é importante, mas não é fim em si mesmo, a necessidade de institucionalização das atividades executadas no único projeto interdisciplinar envolvendo alunos e professores do Ensino Médio da Unidade Macaé, levou a equipe do NUPERN à produção de seu novo vídeo, "A Flor do Mangue", curta-metragem temático que visa estimular a reflexão acerca do processo de ocupação dos manguezais no Norte Fluminense e de suas relações com as populações pesqueiras da região.
Os trabalhos a serem desenvolvidos na presente proposta vem ao encontro da necessidade de mobilização social para reversão do quadro de degradação ambiental de áreas protegidas, definidas como áreas de preservação permanentes (APPs) pela legislação ambiental brasileira, situadas na ecorregião aquática fluminense, que encontra-se classificada como em estado preocupante relativamente à disponibilidade de recursos hídricos (vazão demandada sobre vazão acumulada), conforme evidenciado no documento recém lançado pela Secretaria de Recursos Hídricos do MMA e considerada prioritária para pesquisas relativas à conservação ambiental e ao uso sustentável pelo CNPq.
Vídeo "A Flor do Mangue":
® Duração: 11 min
® Temática: Gestão Ambiental
® Direção Geral: Maria Inês P. Ferreira (Coordenadora do Mestrado Profissional em Engenharia Ambiental do CEFET Campos)
® Roteiro: Suzanna Gatay e Henrique Lugério (alunos do Ensino Médio da UNED Macaé do CEFET Campos)
® Adaptação, Produção e Pesquisa: alunos do Ensino Médio da UNED Macaé do CEFET Campos e pesquisadores do NUPERN
Geleiras do Peru podem sumir em 25 anos
17 de julho de 2008
Especialistas em glaciologia se reuniram no Peru nesta semana para discutir formas de frear o derretimento das geleiras, que são uma importante fonte de água e hidroenergia para milhões de pessoas.
Um relatório recente da Universidade do Pacífico do Peru prevê que, em 2025, 70% da população andina vai ter grandes dificuldades de acesso a fontes de água limpa por causa do derretimento das geleiras.
O fenômeno também pode levar a perdas de até US$ 30 bilhões por ano. "Se quisermos salvar as geleiras, não podemos ficar sem fazer nada", diz Wilson Suarez, professor da Universidade de Montpellier, na França.
"É um processo global, a tempertaura vai aumentar", acrescenta Suarez. "Estudos têm de ser feitos e temos de nos adaptar com base nos resultados destes estudos."
Investimentos em tecnologia limpa batem recorde
11 de julho de 2008
O grupo Cleantech, que promove investimentos em negócios ecológicos, disse que a indústria está desafiando tendências de quedas no setor de venture capital - empresas que realizam investimentos de alto risco.
"A indústria de tecnologias limpas está apenas começando e empresas de venture capital vêem um potencial real de retorno", diz o diretor de pesquisas do Cleantech, Brian Fan.
Um relatório do Cleantech identificou 96 investimentos globalmente.
Com a escalada nos preços dos combustíveis, as empresas mais beneficiadas pela nova onda de investimento têm sido as de energia solar e de bicombustíveis de segunda geração.
"Os dados mostram um apetite cada vez maior por tecnologias limpas que podem substituir o carvão na geração de eletricidade e o petróleo como forma de combustível com o objetivo de resolver problemas globais", afirma Fan.
Grande fluxo
A empresa Foundation Capital, com sede no Vale do Silício, ficou em segundo lugar na lista de empresas de venture capital que mais investem em tecnologia limpa.
"Nos últimos 12, 18 meses, tem havido um grande fluxo de investimento. O setor promete ser um grande mercado com investimentos com chances de crescer para um montante entre US$ 6 trilhões e US$ 20 trilhões nos próximos 20 anos", afirma Steve Vassallo, principal investidor do grupo.
Mas ele afirma que com a pressa em investir vêm também os riscos.
"Há muito dinheiro entrando em setores como biocombustíveis e energia solar e, na verdade, há poucas empresas confiáveis."
Por isso, Vassallo disse à BBC que a empresa prefere investir em empresas que usam tecnologia para fazer com que os recursos atuais funcionem de maneira mais eficiente.
Bay Area
Segundo o documento preparado pela Cleantech, quase três quartos dos investimentos feitos no último trimestre foram realizados nos Estados Unidos, com a região californiana de Bay Area atraindo 40% desse montante.
"Na região de Bay Area, há veteranos que sabem como criar empresas e trazer ao mercado, com sucesso, novas tecnologias", disse Fan.
Empresas européias, especialmente na Grã-Bretanha, receberam 13% dos investimentos, seguidas das chinesas, com 12%.
Humanidade tem 7 anos para estabilizar emissões, diz IPCC
6 de julho de 2008
"Temos uma janela de oportunidade de apenas sete anos, pois as emissões terão que chegar ao máximo até 2015 e diminuir depois disso. Não podemos permitir um atraso maior", afirmou.
Pachauri disse a ministros da União Européia, que participam de uma reunião de dois dias em Paris, que as tentativas de enfrentar o problema vão fracassar se o bloco não assumir a liderança nas negociações mundiais.
"Se a União Européia não liderar, temo que qualquer tentativa de fazer mudanças e de gerenciar o problema da mudança climática vai desmoronar", disse. "Vocês não conseguirão trazer os Estados Unidos, a América do Norte (para as negociações). Vocês não conseguirão trazer outros países do mundo também."
Limite
A União Européia quer limitar o aquecimento total desde a época pré-industrial a dois graus, objetivo também estabelecido por muitos cientistas.
Pachauri também alertou para esta meta, pois, segundo ele, estão surgindo provas de que a mudança climática está se acelerando mais do que o previsto. Ondas de calor e enchentes estão aumentando e as temperaturas subindo, o que causa o derretimento das geleiras.
Atualmente estão ocorrendo negociações para um novo acordo global que possa substituir o Protocolo de Kyoto, quando seu prazo de vigência for encerrado em 2012.
Em 2007 o IPCC e o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore dividiram o prêmio Nobel da Paz, pelo trabalho de pesquisa e alerta a respeito do aquecimento global.
O Dono da Água
3 de julho de 2008
Por Lucas Mendes Colunista da BBC Brasil |
O Pirata do Ouro Azul
Como eu sei que jamais serei o jornalista que vai receber um furo destes de mão beijada, estas revelações não me animam. O primeiro pensamento é: "como tiro este maluco daqui".
-E como funciona seu motor?
-Isto eu não posso contar, porque se contar as multinacionais vão roubar.
-O sr. pode me mostrar o motor funcionando?
-Também não, porque ainda não está pronto.
Depois de mais de uma hora, finalmente, se mancou. Disse a ele: “quando ficar pronto não deixe de me procurar”. Isto foi há uns 30 anos. Vai ver que ele vendeu a invenção para o Clarity da Honda, movido a hidrogênio.
Há menos tempo um empresário rico e visionário me telefonou do Brasil. Precisava de tudo que a ONU tinha sobre água - tratados, pesquisas, vídeos. Urgente, para ontem.
Até minha amiga Sônia Nolasco, que trabalhava ONU, entrou na corrida da água. O material foi enviado via Fedex e até hoje nem um vapor de agradecimento. Sorry, Sônia.
Na beira de um precioso, transparente e histórico riacho - o Beaverkill River - a duas horas de Manhattan, eu e o cinegrafista Paulo Zero estávamos tentando pescar uma das enormes trutas perfeitamente visíveis a menos de dois metros de profundidade. Elas chegavam, davam voltas nas minhocas e nem beliscavam. Gordas e preguiçosas.
Apareceram quatro homens, nos deram boa tarde e um deles perguntou como ia a pescaria.
-Péssima.
-Ainda bem porque se vocês tivessem tirado uma truta iriam para a prisão. No mínimo pagariam uma multa. Este rio é meu e dos meus três sócios.
-Mesmo se vocês tivessem comprado licença de pescar, aqui é proibido. Não é público. Nós compramos não só o rio como colocamos as trutas.
-Somos hóspedes do dono da terra.
-A terra é dele, o rio é meu.
-E porque as trutas não comem as minhocas?
-Porque a época das minhocas já passou. Agora, só mordem isca artificial.
-Desculpem. No Brasil é diferente - e, sem argumentos, recolhemos a tralha.
Tanta história para dizer que água é o novo petróleo, o ouro azul, e T. Boone Pickens é o Rockefeller moderno. Ficou bilionário com petróleo, gás e comprando empresas que não estavam à venda. Mereceu capa do Time em 85 como mestre no jogo da pirataria empresarial, aquisições agressivas.
Em 71, Pickens tinha comprado um pedaço de terra no Texas para caçar codornas. Depois comprou tudo que estava em volta, comprou mais e mais e também o que estava embaixo da terra, sempre em busca de água numa região árida. Acumulou 275 mil quilômetros quadrados.
Hoje é o maior proprietário de água dos Estados Unidos, tem 280 bilhões de litros por ano para vender e negocia com Dallas, carente de água. Para Pickens, a era da energia fóssil chegou ao fim.
Um litro de água de torneira custa hoje 0.1 centavo de dólar no mercado, nas cidades onde é subsidiada pelas prefeituras, mas esta mamata vai acabar. Em Nova York já acabou.
A conta de água do meu prédio, uma cooperativa , era menos de 200 dólares por ano. A nova é de 1.600 e ainda está barata comparada com histórias da vizinhança. Os fiscais batem na porta, deixam avisos e ameaçam com multas. Vão instalar novos medidores.
T. Boone Pickens tem 80 anos, não tem pressa e nada a perder. O barril dele está cheio e vale ouro.
Fonte: BBC Brasil
Aumento da temperatura leva plantas a buscarem lugares mais altos
2 de julho de 2008
O aquecimento global faz com que muitas espécies de plantas busquem terrenos mais altos e, portanto, mais frios para sobreviver, diz um estudo de um grupo internacional de botânicos divulgado pela revista americana "Science".
Segundo cientistas franceses, americanos e chilenos, essa procura por temperaturas mais baixas levou certas espécies a ir atrás de habitats em média 29 metros mais elevados. "Habitualmente é difícil estabelecer o impacto da mudança climática sobre as espécies porque há muitos fatores que influem", disse em uma teleconferência Pablo Marquet, da Universidade Católica do Chile.
Os pesquisadores da Universidade Louis Pasteur (França), do Instituto Santa Fé (Estados Unidos) e da Universidade Católica chegaram a essa conclusão ao comparar a distribuição de 171 espécies florestais em seis cadeias montanhosas européias. As medições foram realizadas entre 1905 e 1985 e entre 1986 e 2005.
Horizontal e vertical - De acordo com os cientistas, as mudanças no clima afetam tanto a distribuição horizontal das plantas quanto a em alturas. Por outro lado, eles afirmam que as espécies botânicas de montanha são as que mostram maior tendência a emigrar para lugares mais altos.
Fonte: Portal REMADE / G1.
Comida vegetariana reduz aquecimento global, diz McCartney
Segundo o ex-Beatle, entrevistado pela revista britânica especializada em alimentos The Grocer, evitar a carne um dia por semana é um hábito já muito difundido na Austrália, onde os consumidores estão conscientes do impacto ambiental dos grandes rebanhos de gado. "Muita gente vai às segundas-feiras na academia", explica o músico, que há muitos anos é um vegetariano militante, "a segunda-feira sem carne é um pouco como esse hábito de ir à academia, e além do mais você ajuda o planeta".
Para Paul, se você não pode renunciar completamente à carne, eliminar por um dia já é um passo a frente. "Uma das conclusões mais significativas do último relatório da ONU sobre mudanças climáticas é que teremos que comer menos carne. Não é a Sociedade Vegetariana que afirma isso, é a ONU", lembra Paul. (Fonte: Estadão Online)