Movimento Marina Silva Presidente

30 de agosto de 2009

Mais de 7500 pessoas já se reuniram na rede Movimento Marina Silva Presidente, que é claro, está apoiando este símbolo de esperança para um Brasil mais sustentável e próspero!

Apostamos na candidatura dessa mulher, brasileira e planetária, com potencial político e pedagógico para expressar a emergente transição para a democracia com sustentabilidade. Marina tem força para concretizar as mudanças e transformações fundamentais que poucas lideranças políticas, hoje, teriam a capacidade de acessar para tornar realidade – afirma o manifesto do Movimento

Quem tiver twitter, também pode seguir #MarinaSilvaPres


Fonte: http://meumundosustentavel.com/

Salvar o Planeta é Agora ou AGORA!

27 de agosto de 2009

Geleira Petermann - Time Lapse

Esse ano o Greenpeace partiu em uma de suas mais desafiadoras expedições: registrar os efeitos das mudanças climáticas sobre o Pólo Norte e sua biodiversidade. Um dos recursos fotográficos utilizados na pesquisa é o time-lapse - fenômenos que ocorrem lentamente são captados e depois todas as imagens são unidas, formando um único vídeo. Pesquisadores esperam que esse tipo de filmagem garanta uma maior percepção do processo de derretimento das geleiras.

Chamada para mobilização da Campanha "tictac"

26 de agosto de 2009

1439Dia de Ação pelo Clima: "100 dias para Copenhague"

Sábado, dia 29/8, em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Brasília e Manaus (e também na sua cidade!)

A Campanha Global de Ações pelo Clima (GCCA), mais conhecida como "Campanha TicTac",- está chamando todos os cidadãos e cidadãs para uma grande mobilização no próximo dia 29 de agosto. Mobilizações semelhantes ocorrerão por todo o planeta!!

Qual é o motivo? Faltarão 100 dias para o início da 15ª Conferência das
Partes da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas CoP 15 em Copenhague, Dinamarca.

Qual é a mensagem? 100 dias para Copenhague: O tempo urge. Nossas lideranças governamentais devem trabalhar já para a CoP15, visando uma plataforma mínima. Veja ao final/anexo um resumo da estratégia e das mensagens da campanha TicTac.

O que vai acontecer? Em 8 capitais do país, serão inaugurados grandes relógios (totens com 3 metros de altura por 1,2 de largura) com um "painel TicTac" marcando a contagem regressiva para a CoP 15. Veja mais detalhes em nosso site.

Como participar? Convidamos todos e todas a se juntarem a esta iniciativa, nos eventos que ocorrerão em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Brasília e Manaus. Se a sua cidade não está entre estas, conte com nossa ajuda para apoiar ações que você possa promover e realizar como debates, reuniões, barulhaços, lançamento do abaixo assinado, performances, bicicletada, marchas etc. Fotos das reuniões serão postadas no site da TicTac, documentando a amplitude das iniciativas.

Contamos com o apoio das entidades parceiras da TicTac, mas precisamos da colaboração de todo mundo, para uma enorme mobilização nas ruas, e também para atividades específicas, tais como ajuda na negociação da autorização para instalação do relógio da tictac no melhor lugar da cidade, ajuda na manutenção do relógio, ajuda na coleta de assinaturas do abaixo-assinado, articulação com entidades locais, contatos com a imprensa local, documentação dos eventos, etc.

Serão disponibilizados e fornecidos "kits mobilização" pela TicTac com:

· Roteiro para eventos: um evento típico seria uma reunião de
cidadãos em local público, com leitura de um curto manifesto alinhado com a
plataforma mínima e distribuição de formulários para coleta do
abaixo-assinado.

· Formulário do abaixo-assinado da TitcTac, como parte da campanha
global.

· Arquivos para produção de material de divulgação da campanha
(modelos de banner, faixas, adesivos e outras peças para download no site da
TicTac.

· Envio de materiais simples, como folhetos e adesivos.

· Outros tipos de apoio que seu projeto requeira podem ser
estudados.



Organize-se e mande suas idéias e sugestões! Acesse nosso site e baixe seu
"kit evento".

Quem está organizando isso? A parte de comunicação e articulação política é feita pela coordenação da TicTac. Visite nosso site e saiba mais sobre a organização da campanha. O Greenpeace Brasil, entidade parceira da TicTac no Brasil e no mundo, está coordenando a produção das ações com os relógios. Para o dia 29 de agosto, tudo que diz respeito à produção e instalação será tratado diretamente com o Greenpeace, em cada local. Todos os demais assuntos, com a coordenação da TicTac.

Como entrar em contato? pessoas e entidades que queiram colaborar nesta iniciativa devem entrar em contato através de: apoio@tictactictac.org.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. e mobilizacao@tictactictac.org.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.


Saiba mais em www.tictacitctac.org.br

Fonte: PORTAL DO MEIO AMBIENTE

GRIPE SUÍNA


Epidemia de Despreparo
por Rogério Tuma

Com exceção da Europa, a mídia e os governos orientaram mal a população. A falta de preparo, o desconhecimento e a influência econômica interferem no discurso de autoridades sanitárias no mundo todo. Em vez de alertar a população, acabam por alarmá-la, provocando mais estragos que o próprio surto virótico.

A gripe suína é provocada por um tipo de vírus influenza, da mesma família que pode provocar a gripe comum e a aviária. Esta espécie é o mais frequente motivo de infecção de vias aéreas por vírus em humanos, porcos e aves, podendo causar desde um simples resfriado até uma grave pneumonia.

É provocada mais frequentemente pelo vírus influenza tipo A, subtipo H1N1. A infecção passa de um porco doente para outro por contato com secreções de espirros, gotículas de saliva e contato físico íntimo. Vez ou outra um desses vírus sofre mutação genética, o que permite a contaminação das vias aéreas de outros animais, principalmente humanos. Além de criá-los em cativeiro com pouco espaço, o que facilita a contaminação, somos muito parecidos geneticamente com os porcos. Muitos tecidos vivos utilizados na medicina para substituir os nossos provêm de porcos. Por conta dessa semelhança e proximidade, não é raro uma epidemia de gripe suína atingir humanos e vice-versa. Outro vírus que também pode provocar a gripe suína, o influenza A H3N2, é originário de gripes humanas.

No caso da influenza suína, a morbidade é muito alta. Traduzindo: depois de passar do porco para o humano, é muito fácil a transmissão de um homem para outro, mas a sua mortalidade é baixa, isto é, o risco de uma gripe se transformar em pneumonia letal é de 1% a 4 %. Esta característica é a que melhor difere a atual epidemia da gripe aviária, em que o vírus é muito mais estranho aos humanos e atingiu mortalidade de 20%.

O mundo todo, todo ano e o ano todo tem gripe. Algumas são mais graves, pois toda infecção viral provoca uma resposta do organismo infectado com a produção de anticorpos e inflamação. Algumas vezes, a reação é tão intensa que passa a ser perigosa por si só.

Isto é mais comum quando o vírus é muito mais estranho ao organismo que infecta e, portanto, muito mais antigênico. A cepa específica que provoca a epidemia no México tem pedaços de genes da influenza aviária, humana e suína. É a primeira vez que uma mutação tão complexa é identificada. Se o fenômeno se traduz em reação inflamatória mais intensa e maior risco de morte, ainda está por ser definido.

Quando estamos diante de uma epidemia, a melhor conduta é evitar o lugar onde ela começou e onde existem mais casos clínicos. É medida errada do governo não sugerir às pessoas deixarem de viajar para os lugares por turismo até que a situação esteja controlada. Todo o prejuízo das companhias de turismo e da economia local compensa ao se poupar uma vida que seja. Além disso, como as mudanças virais são muito rápidas, ninguém colocaria um familiar na região onde um vírus com alto poder de infecção está se espalhando. Mesmo que a chance de morrer em decorrência seja muito baixa, ela não é nula.

As epidemias ocorrem por erro dos países que não vacinam seus animais e não têm programa educativo ou de orientação para os criadores de porcos e aves. Em alguns lugares o porco doente é abatido e servido na mesa do criador.

É alarmante o desserviço prestado pelos governantes e autoridades ao comentar fatos com desconhecimento e falta de bom senso. O governo dos Estados Unidos, ainda expressando o pensamento de que o mundo pertence aos americanos, reclama publicamente que já tem problemas demais com o Afeganistão e a crise econômica, e os mexicanos lhes aparecem com uma epidemia. Já faz mais de três anos que aumentou a incidência de gripe suína nos EUA.

Produtores e exportadores de carne suína no Brasil querem trocar o nome da gripe para norte-americana ou mexicana, criticando o sobrenome suíno dado para a gripe, ideia tola e errônea. O país que mais levou a sério a pandemia de influenza em 1918 e deu liberdade à imprensa para informar sua população, acabou carregando o peso de nomeá-la, pois, apesar de o vírus ter se espalhado a partir dos Estados Unidos, a gripe que matou milhões virou espanhola.

A Europa parece muito mais preparada para adequar as respostas de governo a esse tipo de ameaça, pois seus dirigentes se reservam a anunciar reuniões com seus técnicos e as precauções são dadas pelos órgãos de saúde e com bom senso. Os Estados também não vacilaram. A comissária de Saúde da União Europeia, Androulla Vassilliou, recomendou claramente aos cidadãos que evitem viagens não essenciais às regiões onde há casos confirmados da doença.

Por aqui acontece o contrário. Não houve nenhuma recomendação aos viajantes brasileiros que visitariam os locais contaminados. Eu gostaria muito de poder utilizar uma cota de passagem dos congressistas e pagar uma viagem a Cancún para o diretor de jornalismo da rede de televisão que anunciava claramente não haver perigo em viajar para o México e para o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que fazia a mesma coisa nos dias iniciais da epidemia.

O mais ridículo foi o argumento: já que a pandemia está fora de controle, tanto faz o lugar do mundo para onde se vai viajar. Só falta agora o governo financiar as passagens em 24 vezes para que os brasileiros possam ver de perto os efeitos da gripe suína no México, ou da aviária na China. Ou, ainda, um tour pelo Saara, onde acaba de eclodir uma epidemia de meningite. Isso sem falar na dengue em nosso litoral.

Outra orientação errada é garantir que a gripe não passa pela carne de porco. É uma meia-verdade. O vírus pode estar presente na carne. Portanto, antes de ser ingerida, ela deve ser aquecida a pelo menos 70 graus.

A primeira morte ocorrida no México foi em 13 de abril, data também da ocorrência do primeiro caso americano. Até a quarta-feira 29, nove países confirmaram a presença de infectados com a gripe suína.

As chances de termos uma gripe igual à de 1918, que matou 40 milhões de pessoas, é muito menor. Não se pode negligenciar o avanço da ciência, muito menos a capacidade de nossa adaptação a situações adversas. Hoje podemos identificar se o vírus influenza está presente nas secreções de homens e animais doentes, com exames de sangue e secreções, em menos de 24 horas.

Existem antivirais que podem combater o H1N1 se o tratamento for iniciado até 48 horas do início dos sintomas: febre de 39 graus, dores de cabeça e no corpo, congestão nasal e tosse, em geral seca. Os antivirais foram deixados à disposição da Organização Mundial da Saúde. Mas não adianta nem precisa correr à farmácia para comprar o remédio. A Roche, que produz o Oseltamivir, doou 3 milhões de doses à OMS e deixou todo seu estoque no Brasil à disposição do Ministério da Saúde. A doutora Karina Fontao, diretora-médica do laboratório no Brasil, afirma ser possível produzir 400 milhões de doses em um ano.

O risco de ocorrer uma epidemia no Brasil não é baixo, por causa da intimidade que temos com o México. Precisamos estar alertas. Dos onze que foram internados por supostamente terem contraído a gripe suína, nenhum deles sequer preencheu os critérios de suspeita. Portanto, não precisamos nos alarmar. O que devemos fazer agora é ter bom senso e educação. Por exemplo, lavar as mãos e cobrir a boca ao tossir ou espirrar.

No Brasil, uma ex-ministra desafia os planos de Lula

25 de agosto de 2009

Le Monde
Annie Gasnier

Marina Silva poderá disputar a presidência em 2010. Nada parece deter Marina Silva. Nem sua saúde frágil, nem os desafios de uma futura campanha presidencial sob o rótulo de um partido "pequeno". Ao abandonar o Partido dos Trabalhadores (PT), onde ela militou durante 30 anos, a ex-ministra do Meio Ambiente resolveu tentar conquistar a presidência brasileira, a convite do Partido Verde (PV), que quer fazer dela sua candidata nas eleições de 2010.

Sérgio Lima/Folha Imagem

Sua adesão ao PV será oficializada somente em 30 de agosto, durante convenção do partido, mas a hipótese de sua candidatura já agita o cenário político, onde era iminente um novo confronto eleitoral entre o PT e o PSDB.

Membro-fundadora do Partido dos Trabalhadores no Estado do Acre, Marina Silva resumiu em uma carta por que abandonou "sua casa política": a falta de vontade para defender o meio ambiente.

Os mesmos argumentos a levaram a deixar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em maio de 2008, após cinco anos e meio de participação.

Ela logo descobriu os limites de sua missão, avalizando contra sua vontade os cultivos transgênicos ou canteiros de obras que estripam a floresta amazônica. No entanto ela pôde lutar contra o desmatamento, aumentar os parques protegidos e encorajar a exploração sustentável da vegetação tropical. Iniciativas que devem fazer parte de seu programa eleitoral.

Filha da Amazônia, companheira de luta do sindicalista militante Chico Mendes, assassinado em dezembro de 1988, Marina Silva se dedica com paixão a uma causa que lhe deu visibilidade internacional. Ela recebeu muitos prêmios no exterior por seu trabalho.

Roberto Jayme/Folha Imagem
Em 1989: vereadora eleita pelo PT em Rio Branco

Eleita ao Senado em 1994, ela espera que sua adesão ao Partido Verde faça com que ela seja mais ouvida. Mesmo que os Verdes ainda sejam um partido modesto, pego na coalizão governamental, que só tem a ganhar com a chegada de Marina Silva. De acordo com alguns simpatizantes, como o ministro da Cultura, Juca Ferreira, o PV se distanciou da ecologia e precisa muito de uma "reforma radical". A ex-ministra é esperada com sua equipe para formular "um projeto de desenvolvimento para um Brasil sustentável", no qual o meio ambiente estará no cerne da política governamental.

Adriana Zehbrauskas/Folha Imagem
Em 1994: senadora eleita pelo PT do Acre

Apesar dos 3% de opiniões favoráveis que lhe são atribuídas pela primeira pesquisa de opinião em que ela aparece, Marina Silva já tem o respeito dos brasileiros, que admiram "sua história ao estilo de Lula", ex-metalúrgico e sindicalista que se tornou presidente.

Nascida em 1958 em um seringal, em uma família de onze filhos, ela foi empregada doméstica antes de ser alfabetizada, na adolescência, e quase entrou para um convento antes de se juntar à causa ecológica e de se tornar evangélica.

Sua trajetória exemplar de militante ligada aos movimentos sociais poderá atrapalhar Dilma Rousseff, a ministra que o presidente Lula gostaria de ver como sua sucessora, e que atualmente passa por tratamento contra um câncer do sistema linfático.

No governo, as duas mulheres tinham uma visão oposta do meio ambiente. Responsável pelo programa de desenvolvimento de infraestruturas do país, o PAC, Rousseff se mostrou disposta a sacrificar a natureza em nome do crescimento.

Debates sobre a ética do PT
"Marina não atrapalhará Dilma, pois o eleitorado do PT é muito fiel ao partido", garantiu Lula, no fim de semana, durante uma viagem à Amazônia. Mas o desligamento de Marina Silva aparece no final de uma semana difícil para o partido no poder. De olho nas futuras questões eleitorais, o presidente Lula obrigou o PT a defender José Sarney, o presidente do Senado e alto dignitário do partido centrista PMDB. Um voto salvador no Congresso permitiu eludir as questões que há meses acusam as suspeitas práticas políticas da família Sarney. Os debates turbulentos, em torno da ética de um PT que antigamente desprezava o clã Sarney, provocaram rupturas e a saída de um senador, Flávio Arns.

A imprensa conclui que "o PT está em crise". Mas, sem dúvida, deve-se lembrar que um ano antes de sua brilhante reeleição em outubro de 2006, Lula e seu partido estavam envolvidos com o escândalo do caixa dois do PT, o mensalão, que havia dispersado o grupo de fieis e ministros em torno do presidente brasileiro.

Tradução: Lana Lim

O dilema da orla de Salvador

24 de agosto de 2009

Em Salvador, a prefeitura mandou derrubar da orla da cidade 70 barracas em mau estado de conservação. O problema é que o entulho ainda não foi recolhido e a sujeira espantou os banhistas de algumas praias.

Reportagem de Carolina Rosa.


TELHADOS VERDES PODEM MUDAR A PAISAGEM E O CLIMA DE GRANDES CIDADES

22 de agosto de 2009

OS TELHADOS VERDES ABSORVEM ATÉ 70% DAS ÁGUAS DAS CHUVAS, ABSORVEM CALLOR E REDUZEM A TEMPERATURA DA CASA EM ATÉ 30%, ALÉM DE ISOLAR O SOM EM ATÉ 40 DECIBÉIS






A prefeitura de Nova York criou subsídios para estimular moradores e empresas a plantarem hortas urbanas no telhado das casas e prédios comerciais. São os chamados green roofs (telhados verdes). Aprovada no ano passado, a lei que permite abatimentos em impostos no valor de até U$ 100 mil ao ano já resultou em uma cobertura verde que soma 87,7 mil de metros quadrados - ou 10% da área construída da cidade - segundo o jornal The New York Times.

Entre os benefícios estão a absorção de até 70% das águas das chuvas, o que ajuda a evitar também enchentes, e redução no consumo de energia, uma vez que as plantas absorvem o calor e podem reduzir a temperatura dentro de casa em até 30%, fazendo diminuir o uso de ar-condicionado no verão.

As plantas também ajudam a isolar o som - uma cobertura com 12 centímetros de verde pode reduzir o barulho que vem da rua em até 40 decibéis. Escolas e universidades nova-iorquinas também adotaram hortas próprias para abastecer as lanchonetes e cafés.
E a iniciativa se espalhou por outras cidades americanas.

Para estimular o crescimento das hortas urbanas pelos Estados Unidos, um grupo de empresários e organizações civis formaram a Green Roofs for Healthy Cities (Telhados Verdes para Cidades Saudáveis), segundo a qual o número de telhados verdes aumentou em mais de 30% no país em 2008. A organização defende que a impermeabilidade dos telhados verdes faz com que durem duas vezes mais do que os convencionais e precisem de menos manutenção.

(Agência Estado)

Gripe Suína (H1N1) e Meio Ambiente

14 de agosto de 2009

Por: Rui Iwersen, editor do Boletim virtual de GaiaFloripa – Núcleo Florianópolis de GAIA – Grupo de Ação e Informação Ambiental - Link aqui

Gripe Suína, Gripe Humana, Gripe Aviária, Influenza A (H1N1), Dengue, Febre Amarela, Doença de Chagas, AIDS e etc. A relação destas doenças e epidemias com a globalização social e com as alterações climáticas e ambientais globais são evidentes. A Dengue, por exemplo, já chegou na Argentina.

Os microorganismos, especialmente os vírus, são altamente mutantes e, portanto, adaptáveis a novos ecossistemas e a novas condições ambientais e climáticas. As alterações ambientais produzidas pelo Homem, destruindo ou transformando os habitats naturais de muitas espécies de microorganismos e de seus transmissores (como os mosquitos, barbeiros, ratos, aves e porcos, por exemplo), produziu, produz e produzirá novas espécies de vírus, bactérias e fungos, que podem ser patogênicas para aves, porcos, humanos e outras espécies animais ou vegetais.

Este fenômeno é compreensível. Afinal, “a humanidade está extinguindo uma espécie a cada 13 minutos”. No Antropoceno, era planetária dominada pelo Homem, o ser que sobrevive tenta viver. Para sobreviver ao Homem e com o Homem e seus animais e vegetais domesticados e confinados, os vírus sofrem mutações.

Atualmente, globalizada social, cultural e economicamente, a humanidade tem interesse em evitar toda e qualquer epidemia com possibilidade de globalização, o que caracterizaria uma pandemia. Hoje, vinte e nove países já têm cerca de 3.500 casos confirmados, inclusive o Brasil (6), e os EUA já têm mais casos confirmados (2254) que o México (1626). Felizmente, os EUA têm também menos mortes (2), o que parece indicar “casos mais leves”. Mas, o vírus Influenza A (H1N1) poderá sofrer novas mutações!

Na matéria Perigo! Gripe Suína, a revista Época de 4 de maio de 2009 faz um histórico da epidemia desde o século XX. Diz a revista em seu artigo: “Segundo a revista New Scientist, a pandemia era previsível. Desde 1998, quando uma gripe suína matou milhões de porcos nos Estados Unidos, o vírus H1N1 vem circulando pelo rebanho suíno americano. Um em cada 5 funcionários das fazendas de porcos no país apresenta reagentes para gripes suínas, diz a revista, sinal de que foi contaminado por uma forma branda de vírus. Da mesma forma, o vírus da gripe humana deve ter infectado porcos. E os corpos dos animais se tornaram um criadouro de novas versões do H1N1. Em 2004, o médico Richard Webby, do Hospital Infantil St. Jude, de Memphis, Tennessee, disse que ‘a rápida evolução do vírus suíno tem o potencial para a emergência de uma pandemia de gripe na América do Norte’. Foi o que aconteceu”. (Conteúdo extra em www.epoca.com.br)

No dia 25 de abril, em uma teleconferência, a chefe da Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan, alertou os países membros que “os surtos de gripe suína no México e nos Estados Unidos têm o potencial para causar uma pandemia mundial, mas é cedo demais para afirmar se isso vai ocorrer. Ela tem potencial de pandemia porque está infectando pessoas”, disse ela. “A nova cepa de gripe – uma mistura de vírus das gripes suína, humana e aviária, que já matou pessoas, entre casos suspeitos no México, e infectou pessoas nos Estados Unidos – ainda é pouco compreendida e a situação está evoluindo rapidamente”. Na quarta-feira, dia 29, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a pandemia já chegou ao nível 5 de alerta em uma escala até 6 criada pela OMS em 2005, pois já haviam casos da doença confirmados em grande parte na América do Norte e Europa, além de mortes no México e nos EUA. O nível 4 de alerta é quando constata-se que “o microorganismo é transmissível entre humanos e que a doença pode se espalhar”; o nível 5 significa que “O contágio atinge pelo menos duas regiões diferentes. A epidemia se alastra”; e o nível 6 é quando “a epidemia torna-se global, com contágio generalizado”.

Segundo a Enciclopédia virtual Wikipédia ( www.wikipedia.org ), a contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados. Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói quaisquer microorganismos patogênicos. Não foram identificados animais (porcos) doentes no local da epidemia (México). Trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína.

Hoje, conhecido o agente etiológico da “Nova Gripe” (virus com material genético das gripes humana, aviária e suína) e registrados pela OMS cerca de 3.500 casos da Influenza A (H1N1) em 29 países de 3 continentes, sendo 6 casos confirmados no Brasil, publicamos um resumo do material esclarecedor e tranquilisador – Para Entender a Influenza: Perguntas e Respostas – publicado em seis de maio de 2009 pela Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde em seu site – Portal da Saude (www.saude.gov.br).

Fonte: Gianet .

Garoto Canadense descobre como decompor o plastico

Brilhante jovem Daniel encontrou um jeito de acelerar (e muito!) o processo de decomposição do plástico polietileno.



Daniel Burd sempre foi um exemplo de menino. O garoto canadense faz parte do conselho estudantil do seu colégio, integra o Comitê de Caridade e, ainda, passeia voluntariamente com cachorros do seu bairro. Mas, no ano passado, o menino, de apenas 16 anos, superou todas as expectativas desenvolvendo um projeto que promete dar uma grande contribuição ao planeta.


Daniel encontrou um jeito de acelerar (e muito!) o processo de decomposição do plástico polietileno – aquele derivado de gás e petróleo, que é usado na confecção de sacolinhas plásticas, por exemplo.Depois de pesquisar muito, o menino descobriu que existem dois tipos de bactérias raríssimas que se desenvolvem na natureza, uma do gênero Sphingomonas e uma do Pseudômonas, que, ao serem isoladas, são capazes de decompor o plástico em seis semanas – ao invés de 400 anos, como acontece no processo natural de decomposição – e, tudo isso, sem gerar nenhuma substância nociva ao meio ambiente ou à saúde humana.A ideia de investigar sobre o assunto surgiu do jeito mais banal: Daniel fazia serviços domésticos todos os dias para ajudar os pais e percebia a quantidade de sacolas plásticas que existiam em sua casa. Com mania de questionar sobre tudo, o menino se perguntou qual era o destino dos sacos e, insatisfeito com a resposta que encontrou, resolveu desenvolver, ele próprio, um jeito mais sustentável de se livrar do material.

Por enquanto, a iniciativa é apenas um projeto, mas já rendeu a Daniel o prêmio “Canada Wide Science Fair”, que oferece $ 10 mil em dinheiro e $ 20 mil em bolsas de estudo para cada um de seus ganhadores. Além disso, o menino está experimentando, aos 16 anos, um pouquinho do gosto da fama. Na internet, já existe um site para Daniel: The Unofficial Daniel Burd Fan Club.

Fonte: UOL

Ecovilas e Comunidades Sustentáveis

4 de agosto de 2009

Segundo Robert Gilman em “Ecovilas e Comunidades Sustentáveis”, ecovilas definem sustentabilidade, incorporando aspectos ambientais, sociais, econômicos e espirituais. Ecovila é uma comunidade de 50 a 2.000 pessoas, unidas por um propósito comum. Este propósito varia de local para local, mas usualmente é baseado numa visão ecológica, social e espiritual.

Um assentamento de proporções humanas, funcionalmente completo, onde as atividades do ser humano se integram inofensivamente ao mundo natural, de forma a ajudar o desenvolvimento saudável deste e poder perdurar por um futuro indefinido, fazendo com que, ao trabalhar com o simples princípio de não retirar da Terra mais do que devolvemos a ela, as ecovilas promovem, na prática, a possibilidade da existência sustentável das gerações futuras.

As necessidades e princípios de uma ecovila se fundamentam no planejamento ocupacional. Veja aqui uma síntese desses princípios. A tecnologia e engenharia, voltada para soluções sustentáveis, locais e integradas, tem um papel muito importante nas ecovilas, como pode ser visto na captação de água, no banheiro seco, nos ecotelhados ou em outras diversas técnicas. A integração com a natureza garante a continuidade da implantação.

Conheça aqui algumas experiências de ecovilas no Brasil ligadas a IPEMA - Instituto de Ecovilas e Permacultura da Mata Atlântica.

Ecovilas movem-se em direção à sustentabilidade, dando alta prioridade a:

  1. Produção local de alimentos orgânicos / biodinâmicos (influência do design da permacultura.)
  2. Utilização de sistemas de energias renováveis, cataventos, biodigestores, etc
  3. Construção ecológica, tijolos de solocimento, bambu etc
  4. Criação de esquemas de apoio social e familiar, incluindo diversidade cultural e celebrações, danças circulares, etc
  5. Experiência com novos processos de tomada de decisão, utilizando técnicas de democracia profunda e facilitação de conflitos
  6. Economia auto-sustentável, baseada nos conceitos de localização e simplicidade voluntária
  7. Saúde integrada
  8. Educação holística baseada na percepção sistêmica

Fonte: Vamos criar uma ecovila? e Wikipedia.


TV do Meio Ambiente

2 de agosto de 2009

Boa notícia aos amantes da natureza e educadores ambientais. Está chegando a TV do Meio Ambiente, canal de TV na internet destinado ao entretenimento e à difusão de informação e conhecimento. O novo site é interativo e utiliza linguagens de texto escrito, fotografia e vídeo.

Conheça a TV do Meio Ambiente: clique na imagem acima ou aqui.

Logo na página inicial, navegando pelas diferentes coleções temáticas, o internauta assiste aos vídeos que escolher. No site já estão sendo disponibilizados documentários, reportagens e filmes de animação que retratam o meio ambiente natural, rural, urbano e cultural brasileiros.

Para estimular a produção de vídeos pelo público e promover a discussão de temas ambientais foi criado o Espaço do Internauta. O visitante pode escrever comentários e publicar seus próprios vídeos, participando da Mostra do Internauta de Vídeo Ambiental, que premiará os vídeos mais votados pelos visitantes do site.

O espaço Notícias Ambientais trará, diariamente, as principais matérias jornalísticas sobre meio ambiente. Já a Exposição de Fotos apresenta o trabalho dos melhores fotógrafos brasileiros de natureza e temas relacionados ao meio ambiente. A exposição atual exibe 30 fotografias de Adriano Gambarini que retratam a biodiversidade e a cultura regional.

Mas não é só isso: reportagens exclusivas e inéditas, produzidas mensalmente pela equipe da TV do Meio Ambiente, estarão disponíveis aos espectadores do canal. A primeira Reportagem do Mês já está no ar: Montanhas do Rio mostra como essas formações naturais são aproveitadas em diferentes áreas, seja para a prática de escaladas radicais; como inspiração para o livro do fotógrafo Marco Terranova, que mostra a beleza do Rio sob ângulos inusitados; ou para pesquisa científica. A reportagem aborda também o projeto do Jardim Botânico que estuda orquídeas em extinção, encontradas somente nas encostas rochosas das montanhas da cidade. Outras matérias já estão em fase de produção, veja os detalhes na entrevista abaixo com o coordenador do projeto.

O novo canal de comunicação tem como missão a difusão da cultura ambiental. É direcionado a estudantes, professores, pesquisadores e a todos aqueles que buscam entretenimento e informação de qualidade. Venha participar na formação desse grande acervo que vai preservar a identidade ambiental e cultural do povo brasileiro. Divulgue seu vídeo.

A TV do Meio Ambiente é um projeto cultural, inscrito no Ministério da Cultura sob o Pronac nº 07-3605 e está apta a receber patrocínio para o projeto integral, reportagens especiais ou festival on-line de vídeos ambientais e também tem espaço promocional para inserção de banners.

Leia aqui uma entrevista com Ricardo Hanszmann, coordenador do projeto.

Fonte: Portal do Meio Ambiente.

A pegada ecológica per capita

A pegada ecológica per capita é a quantidade de água e terra biologicamente produtiva necessária para fornecer a cada pessoa os recursos que ela usa e para absorver os resíduos gerados com o uso desses recursos.

No ritmo atual, seriam necessários os recursos de 1,21 planetas Terra para sustentar indefinidamente nossa produção e consumo atuais de recursos renováveis.


 

Copyright © 2010 365 Atos | Blogger Templates by Splashy Templates